Jorge Alves Barbosa





























Nasceu na freguesia de Castanheira, Concelho de Paredes de Coura, Distrito e Diocese de Viana do Castelo, a 15 de Dezembro de 1955. A música foi uma das suas paixões desde a infância, a partir do momento a em que começou a consciencializar a relação entre as notas musicais e a melodia das canções que ouvia e cantava, e entre o ritmo e a regularidades dos passos de uma qualquer caminhada. Depois de aprender, juntamente com seu irmão, os rudimentos da música, a partir de um Manual facultado pelo pároco, a música viria a ser o elemento mais motivador para a sua frequência do Seminário de Braga, iniciada em Outubro de 1967. Mesmo dedicando-se afincadamente às diferentes disciplinas do restante currículo escolar, o entusiasmo pela música levou a que, muito antes do final do primeiro ano, se adentrasse no programa do ano seguinte do manual Le Solfège des Écoles, utilizado no Seminário de Braga. Integrando desde início o Coro dos Pequenos Cantores da Imaculada, o canto coral foi a sua primeira grande escola, depois incrementada pelo estudo do Piano e Harmónio, sob orientação do P. Manuel Branco de Matos e do Cón. Manuel Rodrigues de Azevedo, embora com uma componente largamente auto-didáctica, tirando partido da experiência dos mais velhos, uma das melhores fontes de conhecimento na vida e aprendizagem dos Seminários. Em 1970, era chamado a integrar o quarteto de organistas do Seminário Menor, mediante provas perante o P. António de Oliveira Fernandes, ao executar um arranjo do Largo de Haendel. A experiência de organista na Capela do Seminário, aliada à necessidade de copiar à mão as músicas que então se interpretavam na liturgia da comunidade, contribuiu decisivamente para criar as bases das primeiras experiências na arte da composição: tal como o grande Johann Sebastian Bach, também no Seminário se aprendia a compor copiando as poucas partituras acessíveis e também, muitas vezes, à socapa. Felizmente nunca foi expropriado desse precioso património, ao contrário do Kantor de Leipzig.
Assim, durante a frequência do quarto ano de Seminário Menor, no caderno de papel pautado para onde copiava os acompanhamentos de cânticos para as celebrações, escrevinhava algumas garatujas de que haveria de resultar a primeira aventura na arte da composição, procurando imitar o que ia lendo, desde os já clássicos livros de cânticos marianos e eucarísticos ao primeiro número da Nova Revista de Música Sacra, que nesse tempo via a luz. Tal aventura de um adolescente de quinze anos, concretizada durante as férias de Verão, deu origem a uma pequena e muito ingénua Missa em honra da Santíssima Eucaristia, constituída por quatro cânticos para o respectivo Próprio. Decorria no ano de 1971. Ignorava ainda o que era uma regra de harmonia, muito menos suspeitava o que fosse a composição. Isso viria, algum tempo depois. No ano seguinte, 1971-72, rumava ao Seminário de Santiago, continuando os estudos normais de música, sob orientação do P. José de Sousa Marques, que para além de Piano, Órgão e Solfejo lhe proporcionou os rudimentos da Harmonia, ao mesmo tempo que lhe alargava os horizontes da experiência e conhecimentos, orientando-o e apoiando-o em ordem à frequência das Semanas Gregorianas de Fátima, em Agosto de 1973. Quatro anos depois, completaria, com elevadas classificações, o Curso de Direcção Gregoriana, com Júlia de Almendra e Jos Lennards, mestres e amigos dedicados a quem chegou a substituir na direcção do canto nos respectivos serviços litúrgicos, tendo recebido então as felicitações do Maestro Frederico de Freitas. A experiência vivida nas Semanas Gregorianas e o contacto com o repertório sacro gregoriano e polifónico, ao mesmo tempo que frequentava o Seminário de Santiago, dava origem aos primeiros ensaios na escrita polifónica, com uma Ave Maria e um Adoro Te devote, para coro a 4 vozes ao lado de duas Missas para Coro e Órgão, a segunda das quais logo cantada pelas cantoras da terra natal.
No ano de 1974-75, rumava ao Seminário Conciliar para os estudos de Filosofia, estudando Canto Gregoriano, Piano e Harmonia e, mais tarde, Órgão com o Dr. Manuel Ferreira de Faria, para além da participação na Schola Cantorum do Seminário. Como era habitual, nas aulas de Harmonia, fazia os normais “exercícios”, tendo como base os exigentes Tratados de Harmonia de August Durand ou de Charles Koechlin, bem como a experiência estudantil do mestre que lhe mostrava os seus próprios trabalhos, já marcados pelo grande sentido de humor que ele revelava na sua escrita musical. Por outro lado, não era habitual os alunos mostrarem ao professor as suas próprias aventuras na área da composição, até porque só havia verdadeiramente tempo para as concretizar no período de férias; e depois, os exercícios propostos, juntamente com os estudos normais de Filosofia e Teologia, incluindo a investigação, eram bastante absorventes no recém criado Instituto Superior de Teologia, depois Faculdade. Mesmo assim, entre outros trabalhos menores, realizados durante o ano, no Verão de 1975, concluído o 1.º Ano de Filosofia, surgia o grande “Te Deum” para Coro de quatro vozes masculinas e Órgão, motivado certamente pela experiência colhida na Schola Cantorum do Seminário. A produção musical continuou durante os seis anos de frequência do Seminário Conciliar, aproveitando a proximidade e assiduidade do contacto com o Dr. Faria, incrementada pelo facto de ter sido durante cinco desses anos o responsável pela música litúrgica no mesmo Seminário. Desse tempo datam as Vésperas do Santíssimo Sacramento, escritas em 1976, para o coro paroquial de São João do Souto, diversos Motetes, uma missa inacabada e entretanto destruída, e harmonizações de cânticos para o Coro de Maximinos que, em 1976, passou a dirigir e com quem começou a apresentar publicamente alguns dos seus trabalhos. A última obra escrita no tempo de Seminário, e das poucas apresentadas ao professor foi a Missa IV, para Solista, Coro e Orquestra de Câmara, com base no tema gregoriano do Kyrie I ad libitum. Foi organista acompanhador da “Schola Cantorum” do Seminário Conciliar, tendo oportunidade de executar algumas obras de grande dimensão como a Missa “Cum Jubilo” e a Missa Votiva de Manuel Faria, ou a Missa em honra de Santo Eduardo Rei, de Licínio Refice; dirigiu o mesmo coro do Seminário numa memorável execução da Missa em honra de Nossa Senhora do Sameiro, na Sé de Braga, perante todo o episcopado Português na celebração da entrega do Pálio de Metropolita a Dom Eurico Dias Nogueira. Por essa altura, foi também organista acompanhador do Coral de Azurém, Guimarães, dirigido pelo Dr. Manuel Faria com que pôde executar, entre outras obras, o Stabat Mater de Manuel Faria e a Missa “Jubilei” de Domenico Bartolucci. Ao lado das apresentações à frente do Coro Paroquial de Maximinos, assumido em 1976, com o qual ia ensaiando também as suas primeiras composições, perante o apreço da crítica, nomeadamente dos seus pares, como se pode verificar nas crónicas da época na Nova Revista de Música Sacra ou no Jornal Diário do Minho. Assim se ia afirmando publicamente a vertente musical da sua formação. Esta mesma vertente musical haveria de marcar ainda a própria formação teológica, expressa na dissertação final de curso sobre A Música no diálogo entre Deus e o Homem; projecto para uma Teologia da Música, sob orientação do Dr. Manuel Moreira da Costa Santos, e do Dr. Manuel Faria, cuja biblioteca pessoal e algumas sugestões pôde então partilhar, nomeadamente no que respeita aos “fundamentos estruturais da música na consciência humana”, um tema caro ao mestre, inspirado nos estudos e escritos do maestro Ernest Ansermet, tema que o vem acompanhando ao longo do tempo ao nível da relação entre a música e a Teologia.
Esta foi a formação musical, recebida dos Seminários de Braga, e respectivo resultado, certamente um tanto incipiente, sujeita a alguns acertos mais tarde, mas preciosa como base para estudos que haveria de continuar, um tanto clandestinamente ao princípio, no contexto de uma actividade pastoral e docente em Viana do Castelo, que nada tinham a ver com a arte dos sons a não ser uma nomeação com Delegado da Diocese para o recém-criado Serviço Nacional de Música Sacra, em 1983. No entanto, em 1982, assumia a direcção do Coral Polifónico da Meadela, e logo no ano seguinte também a do Coral Polifónico de Viana do Castelo, vindo a assumir a responsabilidade pela música litúrgica na Sé de Viana do Castelo no mesmo ano. Entre 1981 e 1985, fez estudos de Piano com Luís Filipe Sá e de Composição com José Luís Borges Coelho, na Academia de Música de Viana do Castelo, onde mais tarde foi professor, frequentando, de seguida, no Conservatório de Música do Porto o Curso Superior de Piano com o Prof. Fausto Neves, e iniciando o de Composição com Cândido Lima, de que haveria de desistir poucos meses depois. Em Outubro de 1988, quando menos esperava, e num momento particularmente difícil da vida, foi enviado para Roma por Dom Armindo Lopes Coelho, a fim de realizar estudos musicais no Pontifício Instituto de Música Sacra. Por certo a preparação recebida, do Seminário ao Conservatório, em Música como em Teologia e Liturgia, ao lado da experiência já acumulada, foram essenciais para o ingresso no Instituto, após exigentes exames de acesso, sendo logo dispensado de algumas cadeiras do curriculum, podendo ainda acumular anos noutras, o que lhe permitiu reduzir consideravelmente o tempo de permanência em Roma. A grande referência dessa escola, ao nível da composição, era certamente o Maestro Domenico Bartolucci, mas partilhou sobretudo a influência, o estímulo e até a amizade de personalidades como Bonifácio Baroffio em Canto Gregoriano, Alberto Cerroni em Órgão, e Ítalo Bianchi em Composição, mestres com quem trabalhou vários anos, entre outros. Participou em diferentes exercitações públicas, como intérprete, quer em Órgão quer em Direcção Coral, com relevo para a execução de Canções de Claude Debussy, o “Kyrie” da Petite Messe Solennelle de Gioacchino Rossini. Durante três anos integrou a “Schola Cantorum Romana”, grupo de interpretação gregoriana de nível profissional, onde foi também cantor solista. De Domenico Bartolucci, para além da docência em cadeiras um tanto secundárias, como Prática do Baixo Continuo e Formas Polifónicas, colheu a experiência nas sessões públicas de Polifonia, onde foi logo convidado a dirigir, apesar de recém-chegado, tendo-se apresentado em público por várias vezes com relevo para uma notável interpretação de excertos da Missa Papae Marcelli de Palestrina ou os grandes Motetes a cinco vozes; ao mesmo tempo colheu do insigne mestre da polifonia preciosas lições nas frequentes conversas privadas, abordando temáticas que não eram objecto das actividades lectivas, podendo comentar as obras do referido mestre então em curso de edição e disponibilizadas ao grande público. Concluídos os estudos pretendidos com as mais altas classificações, com vários títulos académicos, com trabalhos de investigação citados em artigos dos seus próprios professores, trazia na bagagem, entre outras, as Tredici Romanze e a Sonata em Fá Maior para Piano, a Fantasia e Fuga sobre o Aleluia ”Pascha Nostrum” para Órgão, e peças breves para Quarteto de Cordas. Pouco depois era publicada a Tese A Música litúrgica em Braga nos sec. XII e XIII e, em Vigo, vinha à luz o Cancioneiro Coral Galego, para Coros de crianças, com vários originais e reelaboração de obras de autores locais, trabalho também realizado em Roma, e editado pelaa Ir Indo, com a coordenação de Vicente Rodriguez Abeijón, com quem trabalhou na formação de Directores de Coro, na Galiza. Após candidatura apresentada a um júri da Universidade Nova de Lisboa, foi-lhe concedida equivalência de estudos para atribuição do título de Mestre em Ciências Musicais.
Regressado de Roma, em Junho de 1992, foi chamado a assumir diversas actividades de âmbito pastoral, sem qualquer relação com a música, com relevo para a formação teológica de leigos, nomeadamente catequistas, assistência e formação escutista, Defensor do Vínculo no Tribunal Eclesiástico, etc. No âmbito musical, dedicou-se durante dez anos, à docência na Escola Superior de Educação de Viana do Castelo, para a qual foi convidado, desenvolvendo paralelamente uma intensa actividade de concertista de Órgão, tendo dado mais de uma centena de recitais por várias regiões de Portugal e Galiza; fez conferências e publicou artigos em diferentes revistas, ao lado de alguma, ainda que reduzida, por escassez de tempo, actividade de compositor. Mesmo assim, foi agraciado com vários prémios em Concursos de Composição Coral, realizados na Galiza, e com três “prémios de mérito” na actividade docente no Instituto Politécnico de Viana do Castelo. Por essa altura escreveu sobretudo música profana para Coro, organizada em três colectâneas de Música Popular Portuguesa e duas de Música Popular Galega “Canto a Galicia”, ao lado de outros temas dispersos que organizou em dois cadernos de Incursões. Foi convidado também para membro do Júri de vários Concursos de composição coral em Vigo e Santiago de Compostela, bem como para leccionar em Cursos de Direcção Coral, e ainda como cantor e organista acompanhador do Coro Clássico de Vigo e do Coro “Ars Musicae” de Pontevedra, com os quais realizou vários concertos por toda a Galiza. Em 1997, por sugestão do P. Manuel Augusto Frade e do Secretariado Nacional de Liturgia, iniciava a composição da série “In Sono Tubae”, constituída por sete volumes de cânticos litúrgicos instrumentados para Banda e Coro, dos quais alguns foram publicados pelo Secretariado Nacional de Liturgia, sendo o respectivo catálogo publicado ainda na Revista Pastoral Litúrgica, órgão oficial do mesmo Secretariado. A este trabalho acrescentaria inúmeros arranjos de obras de autores, clássicos e contemporâneos, de que resultou um “corpus” da ordem dos milhares de páginas, fruto do trabalho de mais de duas décadas.
Tendo-se afastado progressivamente de diversos compromissos de vária ordem, nomeadamente a partir de 2016, vem-se dedicando com mais regularidade à composição de música sacra: a capella, para Coro e Órgão e para Coro e Orquestra, música para Órgão solo, procurando facultar, sobretudo aos coros com alguma qualidade e ao Organistas mais preparados, um repertório adequado e motivador. Este trabalho deu origem a várias obras escritas com base no Próprio da Missa (Entrada, Salmo Responsorial, Aleluia e Comunhão) para celebrações concretas. Actualmente em número de dez, a música destas Missas, para as quais escreveu também os textos, com base na propostas do Missal Romano, foi composta de acordo com a proposta conciliar de uma ligação ao património musical sacro: realizadas a partir de uma releitura das melodias gregorianas propostas pelo Gradual Romano para a respectiva celebração; utilizam um estilo vocal e instrumental inspirado nas formas polifónicas e organísticas, sem descurar a intervenção da Assembleia nos momentos próprios. A estas se juntam, sobre os Cânticos do Ordinário, em Português e em Latim, a Missa “Veni Creator” (2017-2020), e a Missa Votiva (antes Missa IV) ambas para Coro e Orquestra (1979-2020), a Missa “Pueri Hebraeorum” para Coro de Crianças e Órgão (2017), além das já apontadas anteriormente, escritas muitos anos antes. Para além destes trabalhos originais, referiremos as revisitações de obras de autores conhecidos como Manuel Faria, António Ferreira dos Santos, Manuel de Faria Borda, Manuel Luís, Joaquim dos Santos, Carlos Silva, José Fernandes da Silva, Manuel Simões, António Cartageno, José de Sousa Marques e Celestino Borges de Sousa, reescrevendo-as para uma formação de Coro de vozes mistas e Órgão, alargando as proporções dos originais para uma dimensão quase de concerto; especial dimensão assume neste contexto a transcrição da célebre Missa “Cum jubilo” de Manuel Faria, para Coro de cinco vozes mistas. Entre os trabalhos de maior expressão, poderemos salientar a conclusão e instrumentação para Banda do Te Deum em vernáculo de Manuel Faria, a orquestração do Te Deum, também em vernáculo, de António Ferreira dos Santos e a versão da Missa em honra de Nossa Senhora do Sameiro de Manuel Faria para Soprano e Tenor Solistas, Coro, Órgão e Orquestra. No momento em que se proporcionava a oportunidade de uma eventual orientação para trabalhos mais exigentes, um problema grave de saúde, no ano de 2023, levou a uma quase interrupção da actividade musical, nomeadamente na área da composição. Essa actividade vai sendo recuperada pouco a pouco, nomeadamente pela realização de pequenos trabalhos derivados da necessidade de responder a solicitações ou a compromissos, nomeadamente com a formação no Seminário de Viana do Castelo. Este trabalho, realizado pouco a pouco, a partir da vida litúrgica concreta da comunidade, deu origem a uma considerável quantidade de acompanhamentos de cânticos de autores diversos, para Órgão / Manuais, destinados aos alunos – nomeadamente na área da Liturgia das Horas – colocados também à disposição dos organistas paroquiais.
As suas obras originais referidas concretizam uma perspectiva, para além de litúrgica, marcadamente teológica, que vem orientando o seu autor ao longo de toda a vida através de reflexões, estudos e escritos. Indo mais além de Olivier Messiaen, que se propunha escrever uma “música teológica” utilizando para tal as “letras significativas” a que atribuía notas musicais, formando assim temas a partir de conceitos, melódica e harmonicamente imperceptíveis, ou a compositora russa Sofia Gubaidulina, de confissão cristã ortodoxa, que usa sobretudo o simbolismo de imagem e gesto para transmitir ideias ou perspectivas teológicas nas suas obras. Neste caso o procedimento é diferente, preferindo utilizar o chamado “Leitmotiv”: muitas vezes, mais do que no texto, é na música que está o verdadeiro sentido daquilo que se pretende afirmar, pois esta se estrutura e desenvolve em função de temas do repertório conhecido, nomeadamente o gregoriano, evocados ao longo da obra com um propósito marcadamente teológico a não apenas técnico ou estético. Assim, por exemplo a música pode, trazer ou insinuar a resposta a um pedido ou pergunta sugerido pelo texto. As introduções que acompanham habitualmente cada obra procuram ajudar um pouco o leitor e ouvinte nesse caminho. A grande maioria das obras aqui referidas e muitas outras não são conhecidas a não ser de um grupo restrito de entendidos e interessados a quem o autor as foi comunicando. Completamente discordante e afastado, voluntária ou involuntariamente, dos princípios que norteiam a produção e divulgação de música sacra nos ambientes “oficiais”, na sua maioria de qualidade muito duvidosa, não procura nem permite a publicação destes trabalhos em quaisquer outras plataformas existentes, quer de edição em papel quer de divulgação digital.
Oferece-se, aqui e agora, a possibilidade de um conhecimento um pouco mais aprofundado da obra realizada, com a divulgação do respectivo catálogo quase “exaustivo” – haverá sempre pequenos trabalhos dispersos que não foram tidos agora em conta, apesar de não renegados – e a publicação da maior parte das partituras. Acrescenta-se a divulgação de escritos variados e realizados em artigos, conferências, palestras, ao longo do tempo.