Bento XVI e a Música Sacra

TRÊS ARTIGOS ESCRITOS A PEDIDO E PUBLICADOS NA NOVA REVISTA DE MÚSICA SACRA, N. 151-153 (2014)

“Ao reflectir sobre a minha vida, dou graças a Deus por ter posto ao meu lado a música, quase como uma companheira de viagem, que sempre me ofereceu conforto e alegria. Estou grato também às pessoas que, desde os primeiros anos da minha infância, me aproximaram desta fonte de inspiração e de serenidade”. (BENTO XVI, Discurso em 16/04/2007). A relação especial dos Papas com a música não é de hoje, mas a personalidade de Bento XVI preenche um espaço e revela algumas cambiantes que primam pela originalidade: conhecíamos a relação de Gregório Magno ou de Gregório VII com a consolidação e organização do repertório musical sacro; conhecíamos a sensibilidade de João XXII face às novidades técnicas e estéticas do século XIV ou a erudição de Bento XIV no contexto do variado e confuso panorama musical e litúrgico do classicismo; falava-se das qualidades do violoncelista Pio X ou do violinista Pio XII. Porém, foi Bento XVI quem nos permitiu, pela primeira vez, contemplar a imagem de um Papa, de batina branca, sentado ao piano e, eventualmente, tocando Mozart.

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